quarta-feira, 14 de outubro de 2015

"AO FIM DA TARDE"

Ele tinha duas asinhas,
mas, só tinha um rabinho
na quinta da Marquinhas
havia um pombinho.

Munido duma anilha,
um dia para longe voou
Marquinhas, muito aflita
nas redondezas o procurou,
Marquinhas, ficou mais bonita
de cor verde esperança amarrou
o seu lindo cabelo com uma fita,
porque ela, ainda, acreditava
que o seu pombinho um dia
para a quinta voltava.

Ao fim da tarde apareceu,
o pombinho, no céu, voando,
com saudades estava voltando
para o ninho onde nasceu!

Muito feliz, não magoado,
dentro do peito o seu coração
por, sempre, ter acreditado
Marquinhas, tinha razão!
(Edumanes)

9 comentários:

  1. É assim que se encontra o nosso país, (perdido nas nuvens), com 15% de branco pela paz e 85% com negro de luto!
    Rezemos para que o milagre aconteça.
    Da Figueira vai o meu abraço!

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    1. Como o teu comentário é todo inclinado para a política,
      com todo o respeito e lealdade, te vou dar a minha opinião
      a culpa será de quem não vai votar porque, ainda, acredita
      de que no futuro para comer do céu continuará a cair o pão!

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  2. Um belo regresso ao fim da tarde, Eduardo!
    Marquinhas sabia que ele voltaria...:-)
    xx

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  3. Felizes as Marquinhas que vêm de regresso o seu pombinho.
    Um abraço

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  4. Este faz-me lembrar o Bonga:
    Mariquinhas leva-me contigo para Angola!

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  5. Um belo poema meu amigo e estou como o Tintinaine fez-me lembrar o Bonga.
    Um abraço e continuação de uma boa semana.

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  6. Tintinaine tem razão: faz lembra o Bonga.

    Abraços, caro amigo

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  7. Ainda bem que escrevi algo,
    que vos faz lembrar o Bonga
    assim se prova que o diálogo
    não será uma perigosa onda?

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